Adélia Prado, poetisa brasileira, fala sobre a poesia, a obra de arte e o poder humanizador que vive dentro de nós.
Diz:
"Nós queremos uma coisa eterna, unidade, na unidade, que dure, que perdure e que não sofra essa solução de continuidade. Então, a coisa mais próxima disso que nós temos enquanto estamos vivos é a arte. Quando contemplamos um quadro, escutamos uma música, aquilo está inteiro e porque está inteiro me dá sentido, eixo, alegria. A arte consola, conforta. É pão espiritual. Há uma fome em nós que nenhuma prosperidade material, que nenhum sucesso material pode saciar, você continua faminto, faminto de transcendência, algo que me diga que você é mais que seu corpo, mais que suas necessidades básicas, mais do que essa coisa quantitativa com tal peso, tal cor, tal idade, você é aquilo que esta presente no seu desejo, no seu sentimento, na sua alma"
"É um desejo profundo que nós experimentamos na nossa orfandade original de ter sentido na vida, de ter significado e de ter perenidade, não pode acabar. Este é o desejo que nós temos. Isso tudo significa, a pessoa que tem essa experiência, que tem esse desejo, nós dizemos, é uma pessoa que tem vida interior".
Transcrição de texto: Marcelo P. A. Costa
Este espaço se propõe a ser um lugar coletivo de trocas, práticas e fazeres. Considerando o humano como inacabado, estamos sempre nos fazendo e nos refazendo. Incitamos a diversidade, a pluralidade, valorizando a diferença, o novo. Somos cuidadores, Terapeutas Comunitários, balançando no barco das águas, a partir de um movimento que surge na cidade de Nova Friburgo-RJ, a Terapia Comunitária, movimento de troca de experiências de vida, valorização da autoestima e resgate da identidade cultural.
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