Adélia Prado, poetisa brasileira, fala sobre a poesia, a obra de arte e o poder humanizador que vive dentro de nós.
Diz:
"Nós queremos uma coisa eterna, unidade, na unidade, que dure, que perdure e que não sofra essa solução de continuidade. Então, a coisa mais próxima disso que nós temos enquanto estamos vivos é a arte. Quando contemplamos um quadro, escutamos uma música, aquilo está inteiro e porque está inteiro me dá sentido, eixo, alegria. A arte consola, conforta. É pão espiritual. Há uma fome em nós que nenhuma prosperidade material, que nenhum sucesso material pode saciar, você continua faminto, faminto de transcendência, algo que me diga que você é mais que seu corpo, mais que suas necessidades básicas, mais do que essa coisa quantitativa com tal peso, tal cor, tal idade, você é aquilo que esta presente no seu desejo, no seu sentimento, na sua alma"
Este espaço se propõe a ser um lugar coletivo de trocas, práticas e fazeres. Considerando o humano como inacabado, estamos sempre nos fazendo e nos refazendo. Incitamos a diversidade, a pluralidade, valorizando a diferença, o novo. Somos cuidadores, Terapeutas Comunitários, balançando no barco das águas, a partir de um movimento que surge na cidade de Nova Friburgo-RJ, a Terapia Comunitária, movimento de troca de experiências de vida, valorização da autoestima e resgate da identidade cultural.
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