Este texto foi escrito por uma grande amiga psicóloga e terapeuta comunitária Renata Terruggi
O mundo em que vivemos surge e se recria na dinâmica de nossa experiência como seres humanos em relação. São nos "espaços de convivência" - lugares que habitamos em parceria com outras pessoas, mesmo que temporários - que se criam e constroem novas possibilidades. Na interação - ação entre pessoas - é que surge o conhecimento, quebrando paradigmas e fazendo emergir um novo mundo compartilhado. De modo geral, as organizações humanas devem compreender a interação entre as estruturas formais e explícitas e as suas redes informais de relacionamentos. Valem aqui algumas reflexões acerca de como as emoções vêm sendo tratadas no contexto organizacional. Etimologicamente, a palavra “emoção” provém do latim emotionem, "movimento, comoção, ato de mover". No Aurélio, “emoção” é sinônimo de perturbação, agitação. Como, então, valorizar o "movimento perturbador" de um colaborador no ambiente empresarial?
Segundo a compreensão sistêmica, as organizações não podem ser controladas por meio de intervenções diretas ou por instruções. Podem, sim, ser influenciadas por impulsos significativos - ou perturbações – que, nesse caso, são bem vindos quando chamam a atenção da organização e podem desencadear mudanças estruturais, fazendo da emoção uma aliada para a obtenção de resultados, pois as organizações são sistemas vivos cooperando em conexões humanas com alto grau de complexidade.
Essa dimensão subjetiva, a que chamamos emoção, dirige, canaliza e influencia a ação das organizações tanto ou mais que as estratégias elaboradas de forma intencional e racional. A energia emocional é propulsora de vida e deve ser considerada e trabalhada para que a organização não se transforme em fábrica de infelizes, estressados e doentes.
Esse poder invisível, fruto das interações humanas, gera um movimento aleatório e pode tomar rumos diferentes segundo a validação, ou não, do gestor. Se decodificada pela linguagem, transforma-se em energia produtiva. Se não decodificada, seguirá o rumo da cristalização sintomática transformando-se em energia destrutiva, favorecendo perda de produtividade e enormes desgastes na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.
Contudo, o sucesso das organizações em uma economia altamente globalizada e competitiva dependerá do aproveitamento máximo do potencial humano, da capacidade e do cuidado em não extrair os recursos dos humanos, e sim maximizar os humanos com recursos, em prol do desenvolvimento dos projetos desafiadores e significativos da organização.
Com o objetivo de conhecer como os colaboradores lidam com suas emoções, e sabendo que muito do sucesso empresarial está ligado a esse fator, algumas organizações vêm implementando ações para o desenvolvimento da competência emocional das pessoas. A psicologia corporal, dirigida à gestão emocional das equipes, trabalha no sentido de desenvolver ferramentas para ampliar as competências que cada estrutura corporal possui a partir da própria forma física: corpo e emoções como recurso e diferencial colaborativo nas equipes.
Pela leitura corporal, o profissional pode fazer uma avaliação do indivíduo quanto às competências a serem desenvolvidas ou esperadas, assim como o reconhecimento das limitações estruturais. Essa avaliação pode ser feita também pelos gestores ao longo do tempo baseada no desempenho, nas atitudes e postura do avaliado. Não é um julgamento sobre o certo e o errado, mas a legitimação do outro. É possível desenvolver a auto e a hetero percepção sobre a postura perante a vida e seu relacionamento com o outro.
"A evolução não produz novidade do nada. Ela trabalha no que já existe, transforma um sistema para dar-lhe novas funções ou combina muitos sistemas para produzir um sistema mais elaborado" (teóricos dos sistemas...).
O mundo em que vivemos surge e se recria na dinâmica de nossa experiência como seres humanos em relação. São nos "espaços de convivência" - lugares que habitamos em parceria com outras pessoas, mesmo que temporários - que se criam e constroem novas possibilidades. Na interação - ação entre pessoas - é que surge o conhecimento, quebrando paradigmas e fazendo emergir um novo mundo compartilhado. De modo geral, as organizações humanas devem compreender a interação entre as estruturas formais e explícitas e as suas redes informais de relacionamentos. Valem aqui algumas reflexões acerca de como as emoções vêm sendo tratadas no contexto organizacional. Etimologicamente, a palavra “emoção” provém do latim emotionem, "movimento, comoção, ato de mover". No Aurélio, “emoção” é sinônimo de perturbação, agitação. Como, então, valorizar o "movimento perturbador" de um colaborador no ambiente empresarial?
Segundo a compreensão sistêmica, as organizações não podem ser controladas por meio de intervenções diretas ou por instruções. Podem, sim, ser influenciadas por impulsos significativos - ou perturbações – que, nesse caso, são bem vindos quando chamam a atenção da organização e podem desencadear mudanças estruturais, fazendo da emoção uma aliada para a obtenção de resultados, pois as organizações são sistemas vivos cooperando em conexões humanas com alto grau de complexidade.
Essa dimensão subjetiva, a que chamamos emoção, dirige, canaliza e influencia a ação das organizações tanto ou mais que as estratégias elaboradas de forma intencional e racional. A energia emocional é propulsora de vida e deve ser considerada e trabalhada para que a organização não se transforme em fábrica de infelizes, estressados e doentes.
Esse poder invisível, fruto das interações humanas, gera um movimento aleatório e pode tomar rumos diferentes segundo a validação, ou não, do gestor. Se decodificada pela linguagem, transforma-se em energia produtiva. Se não decodificada, seguirá o rumo da cristalização sintomática transformando-se em energia destrutiva, favorecendo perda de produtividade e enormes desgastes na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.
Contudo, o sucesso das organizações em uma economia altamente globalizada e competitiva dependerá do aproveitamento máximo do potencial humano, da capacidade e do cuidado em não extrair os recursos dos humanos, e sim maximizar os humanos com recursos, em prol do desenvolvimento dos projetos desafiadores e significativos da organização.
Com o objetivo de conhecer como os colaboradores lidam com suas emoções, e sabendo que muito do sucesso empresarial está ligado a esse fator, algumas organizações vêm implementando ações para o desenvolvimento da competência emocional das pessoas. A psicologia corporal, dirigida à gestão emocional das equipes, trabalha no sentido de desenvolver ferramentas para ampliar as competências que cada estrutura corporal possui a partir da própria forma física: corpo e emoções como recurso e diferencial colaborativo nas equipes.
Pela leitura corporal, o profissional pode fazer uma avaliação do indivíduo quanto às competências a serem desenvolvidas ou esperadas, assim como o reconhecimento das limitações estruturais. Essa avaliação pode ser feita também pelos gestores ao longo do tempo baseada no desempenho, nas atitudes e postura do avaliado. Não é um julgamento sobre o certo e o errado, mas a legitimação do outro. É possível desenvolver a auto e a hetero percepção sobre a postura perante a vida e seu relacionamento com o outro.
"A evolução não produz novidade do nada. Ela trabalha no que já existe, transforma um sistema para dar-lhe novas funções ou combina muitos sistemas para produzir um sistema mais elaborado" (teóricos dos sistemas...).
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