A Terapia Comunitária Integrativa (TCI) é como uma panela aquecida e nós, o milho que começaria a pipocar. Na nossa roda de TCI aconteceu mais ou menos isso. Uma pessoa disse: "Eu sempre fui rejeitada pelos meus pais...minha mãe deixou meu pai, depois eles arrumaram outros parceiros e ninguém nunca me deu carinho...ainda hoje eu sou muito carente".
Quando eu perguntei ao grupo quem havia recebido carinho de menos, foi um monte de pipoca estourando na terapia. Muitos queriam falar e sei que todos tinham o que contar. Um rapaz foi criado sem o pai, que fazia falta, mas ele passou a valorizar o que ele tinha: o amor da família materna e não o que faltava.
Outra participante contou que sua mãe fora embora de casa quando ela tinha 6 meses e foi criada por madrastas, avós, madrinhas. Depois ela disse: "eu dei para os meus filhos todo o amor que eu não recebi". Falamos sobre sua resiliência, a capacidade de transformar carencia em competência.
Uma terceira fora adotada e disse que nunca recebeu amor como as irmãs, filhas legítimas. Nós ressaltamos o fato de ela ter sido amada duas vezes, pela mãe que lhe deu a vida e quis proporcionar lhe uma vida melhor e pela mãe adotiva que a escolheu como filha, para amar.
Outra contou que a mãe nunca lhe deu um abraço: "ela esqueceu até do meu aniversário. Mas este ano ela me ligou e disse que me amava". Três mulheres falaram das preferências de sua mãe ou pai por outros filhos que não elas. Uma senhora, com mais de 60 anos, emocionou-se ao lembrar que sua mãe:"até no leito de morte, amou mais o meu irmão que a mim, que sempre estive ao seu lado".
Ao final eu agradeci a pessoa que trouxe o tema, pois nos deu a oportunidade de refletirmos sobre nossas carências. Todos temos um buraco, uma falta dentro de nós, todos sem exceção! A TCI traz à luz o que está escondido para identificarmos o buraco (a falta). Descobrimos, na TCI, que outros tem uma ferida parecida. Há sempre outra pipoquinha, com a mesma dor, estourando na panela.
Quando eu perguntei ao grupo quem havia recebido carinho de menos, foi um monte de pipoca estourando na terapia. Muitos queriam falar e sei que todos tinham o que contar. Um rapaz foi criado sem o pai, que fazia falta, mas ele passou a valorizar o que ele tinha: o amor da família materna e não o que faltava.
Outra participante contou que sua mãe fora embora de casa quando ela tinha 6 meses e foi criada por madrastas, avós, madrinhas. Depois ela disse: "eu dei para os meus filhos todo o amor que eu não recebi". Falamos sobre sua resiliência, a capacidade de transformar carencia em competência.
Uma terceira fora adotada e disse que nunca recebeu amor como as irmãs, filhas legítimas. Nós ressaltamos o fato de ela ter sido amada duas vezes, pela mãe que lhe deu a vida e quis proporcionar lhe uma vida melhor e pela mãe adotiva que a escolheu como filha, para amar.
Outra contou que a mãe nunca lhe deu um abraço: "ela esqueceu até do meu aniversário. Mas este ano ela me ligou e disse que me amava". Três mulheres falaram das preferências de sua mãe ou pai por outros filhos que não elas. Uma senhora, com mais de 60 anos, emocionou-se ao lembrar que sua mãe:"até no leito de morte, amou mais o meu irmão que a mim, que sempre estive ao seu lado".
Ao final eu agradeci a pessoa que trouxe o tema, pois nos deu a oportunidade de refletirmos sobre nossas carências. Todos temos um buraco, uma falta dentro de nós, todos sem exceção! A TCI traz à luz o que está escondido para identificarmos o buraco (a falta). Descobrimos, na TCI, que outros tem uma ferida parecida. Há sempre outra pipoquinha, com a mesma dor, estourando na panela.
Se você quiser saber mais sobre a nossa roda em Brasília: http://terapiacomunitariapsicanalise.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário