Esta é minha primeira participação neste blog. Diga-se de passagem é com muita alegria que recebo o convite do Marcelo Abdala. Me chamo Teresa Freire sou terapeuta comunitária e psicóloga, moro em Brasília, tenho um grupo no trabalho e outro com adolescentes. Hoje quero apresentar o primeiro grupo e com o tempo vou postando os resultados: dificuldades e estratégias de superação aprendidas nas rodas.
Os participantes desta roda de TCI que realizo são trabalhadores terceirizados da área de conservação e limpeza. Ao todo são cerca de 200 terceirizados com jornada de 44 horas semanais. O grupo de trabalhadores que participa da roda é formado por mulheres (em maior número) e homens, participam regularmente cerca de 30 trabalhadores.
Estes trabalhadores moram longe e em função da natureza do trabalho são obrigados a ficar em pé grande parte do tempo, acarretando problemas de saúde como dores nas pernas e problemas de circulação. Alguns pegam peso em demasia, o que leva a problemas ortopédicos, como coluna e outros.
Pelo fato de não terem estabilidade no emprego, eles podem ser demitidos ou transferidos a qualquer momento. Em função disso o grupo está sempre com novos participantes, apesar de existir participantes que nunca faltam, muitos saíram e novos estão sempre chegando. Percebemos que o discurso dos novatos, nos primeiros encontros, também é de negação do sofrimento: “só tenho a agradecer, não tenho nenhum problema” ou “fiquei preocupada em vir para este prédio, onde eu não conhecia ninguém, mas tudo que Deus faz é pro meu bem”.
Hoje, muitos sofrimentos são reconhecidos e trazidos para a roda. Uma das questões trazidas pelos participantes é que eles se sentem engessados pelas regras do trabalho, que eles definem como inflexível, com quase nenhuma autonomia. A Psicodinâmica do Trabalho considera que a organização do trabalho é saudável quando oferece oportunidades para negociação, ou seja, quando há uma certa liberdade para o trabalhador ajustar a realidade de trabalho aos seus desejos (Mendes, 2008). Ou seja, um trabalho saudável é aquele que é flexível, que permite ao trabalhador ser criativo.
Nas rodas de TCI os trabalhadores aprendem a identificar o que os oprime, a verbalizar, a reconhecer suas competências e resiliências.
Os participantes desta roda de TCI que realizo são trabalhadores terceirizados da área de conservação e limpeza. Ao todo são cerca de 200 terceirizados com jornada de 44 horas semanais. O grupo de trabalhadores que participa da roda é formado por mulheres (em maior número) e homens, participam regularmente cerca de 30 trabalhadores.
Estes trabalhadores moram longe e em função da natureza do trabalho são obrigados a ficar em pé grande parte do tempo, acarretando problemas de saúde como dores nas pernas e problemas de circulação. Alguns pegam peso em demasia, o que leva a problemas ortopédicos, como coluna e outros.
Pelo fato de não terem estabilidade no emprego, eles podem ser demitidos ou transferidos a qualquer momento. Em função disso o grupo está sempre com novos participantes, apesar de existir participantes que nunca faltam, muitos saíram e novos estão sempre chegando. Percebemos que o discurso dos novatos, nos primeiros encontros, também é de negação do sofrimento: “só tenho a agradecer, não tenho nenhum problema” ou “fiquei preocupada em vir para este prédio, onde eu não conhecia ninguém, mas tudo que Deus faz é pro meu bem”.
Hoje, muitos sofrimentos são reconhecidos e trazidos para a roda. Uma das questões trazidas pelos participantes é que eles se sentem engessados pelas regras do trabalho, que eles definem como inflexível, com quase nenhuma autonomia. A Psicodinâmica do Trabalho considera que a organização do trabalho é saudável quando oferece oportunidades para negociação, ou seja, quando há uma certa liberdade para o trabalhador ajustar a realidade de trabalho aos seus desejos (Mendes, 2008). Ou seja, um trabalho saudável é aquele que é flexível, que permite ao trabalhador ser criativo.
Nas rodas de TCI os trabalhadores aprendem a identificar o que os oprime, a verbalizar, a reconhecer suas competências e resiliências.
Nenhum comentário:
Postar um comentário