sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Terapia Comunitária em Sorocaba

Ipanema online

“Quando a boca cala, o corpo fala. Quando a boca fala, o corpo sara”. Este é um dos lemas da terapia comunitária, que tem como objetivo a promoção da saúde: sua metodologia é a formação de grupos, onde cada participante relata suas experiências e problemas, auxiliando assim uns aos outros a superar as aflições do dia-a-dia, antes que elas se transformem em doenças ou se agravem.

Em Sorocaba, além de já existirem doze rodas de terapia comunitária em funcionamento e mais três que devem começar em breve, a prefeitura, em parceria com o Grupo Piracema – Núcleo Regional de Atenção à Família, promovem desde agosto o curso de formação de terapeutas comunitários. A primeira turma, composta por 42 pessoas, entre elas profissionais das Secretarias da Saúde (SES), da Juventude (Sejuv) e da Cidadania (Secid) e dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), se formará em março.

Direcionada também a líderes comunitários e pessoas que desenvolvem algum trabalho relacionado à promoção social ou de saúde, a iniciativa tem como meta formar os chamados ’terapeutas comunitários’, que irão auxiliar nos cuidados da saúde emocional e mental da população, principalmente nos bairros periféricos da cidade.

“A terapia comunitária visa abordar as pessoas que tenham algum tipo de sofrimento. É uma forma de tratar da saúde delas, promovendo uma melhoria na sua qualidade de vida, sem que necessariamente elas tenham de ir a um psiquiatra, por exemplo. Por isso, Sorocaba sai à frente mais uma vez, oferecendo o curso gratuito de formação de terapeutas comunitários”, comenta a médica Maria Clara Schaidman Suarez, aluna do curso, uma das gestoras do programa de Terapia Comunitária e coordenadora do Serviço de Saúde Mental da SES.

Desde outubro do ano passado, alguns alunos do curso já estão atuando nas comunidades. Sorocaba foi dividida em seis grandes áreas e, em cada uma, atuará um grupo de terapeutas para realizar o trabalho com a população. “Nossa ideia é chamar mais pessoas para participarem da terapia comunitária e aumentarem o número de rodas, para que, em breve, possamos atender o município inteiro”, diz Maria Clara.

Márcia Ribeiro de Freitas, que trabalha na rede municipal de saúde, é uma das alunas do curso e já participa das rodas de terapia comunitária. “É uma troca intensa de experiências. Está sendo muito gratificante participar e fazer parte deste programa”, declarou.

As doze rodas de terapia em funcionamento estão distribuídas em pontos estratégicos da cidade (veja quadro abaixo). Para participar, basta procurar um dos locais onde são realizadas as sessões e pedir informações.

Rodas de terapia comunitária em Sorocaba:

Caps Jovem (Vila Angélica)

Avenida Angélica, 1.048 - Vila Angélica

Terças-feiras, às 15h30

UBS Sorocaba I

Avenida Américo Figueiredo, 3.171 - Júlio de Mesquita

Terças-feiras, às 8h30

UBS Vitória Régia

Rua Francisco Silva Martins, 35

Quintas-feiras, às 14h30

UBS Escola

Avenida Comendador Pereira Inácio, 500

Quintas-feiras, às 8h30

CRAS Brigadeiro Tobias

Avenida Bandeirantes, 3.835

Segundas-feiras, às 10h

UBS Vila Haro

Rua Aristides Silva Lobo, 379

Quartas-feiras, às 8h

Igreja Católica do bairro Iporanga 2

Quintas-feiras, às 8h30

6ª Igreja Presbiteriana Independente da Vila Jardini

Rua Abolição, 341

Quartas-feiras, às 9h

EM “Inês Rodrigues Cesarotti”

Rua Maria Moreno Trugillano - Jardim Bonsucesso

Terças-feiras, às 14h

Antigo Santuário de Nossa Senhora Aparecida

Praça principal do bairro Aparecidinha

Segundas-feiras, às 8h

UBS Vila Sabiá

Rua Dionísio Bueno Sampaio, 91

Quartas-feiras, às 9h

UBS Paineiras

Rua Elisa Stefani Ramos, 130

Quintas-feiras, às 10h

Informações: Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Sorocaba

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

APOIO A NOVA FRIBURGO - RJ

ESTA REDE E ESTE MOVIMENTO DE TERAPIA COMUNITÁRIA TIVERAM INÍCIO NA CIDADE DE NOVA FRIBURGO- RJ, A PARTIR DO ENREDES E VISITA DO PROF. ADALBERTO BARRETO....

A CIDADE ESTÁ PRECISANDO DE APOIO DE TODOS OS LUGARES... POIS SOFREU, MUITO COM AS CHUVAS E DESLIZAMENTOS.... ESTAMOS ENTRANDO EM CONTATO COM AS ONG´s E ASSOCIAÇÕES PARA QUE AUXILIEM NO QUE PUDEREM


Centro da Cidade

A Prefeitura de Nova Friburgo, na região serrana fluminense, criou uma conta bancária para receber doações para as vítimas da chuvas na cidade.


Rodoviária Urbana (Centro)

Segundo a administração municipal, o número da agência do Banco do Brasil para depósito é 0335-2 e a conta corrente 12000-3 (SOS Nova Friburgo).


Centro (Perto do Paissandú)

A Prefeitura informou que está precisando de água potável, colchonetes e alimentos não perecíveis. Os donativos podem ser entregues na própria sede do governo municipal e também na igreja Catedral Matriz.


Ponte no Centro da SEF

A administração municipal pede ainda que sejam enviadas embalagens não descartáveis, como colheres, garfos e pratos. Segundo a assessoria de imprensa, estão sendo oferecidas cerca de mil refeições por dia para as vítimas. Como falta água para lavar a louça, se torna necessário a aquisição de embalagens descartáveis.

Centro (praça do teleférico)

Os depósitos podem ser de qualquer valor e realizados de todas as regiões do Brasil e também do exterior.

Outros contatos:

Nova Friburgo (Polo da FIA) – Avenida Julius Antônio Thuller, 480, Olaria.
Batação de Polícia Militar de Nova Friburgo

Não sei se a Secretaria de Assistência Social e o SESC estão recebendo, pois o SESC fica perto do rio...

As informações chegarão...

Mantemos contato e apoio!!!!

Marcelo Abdala

Decodificando a Linguagem Corporal

CURSO DECODIFICANDO A LINGUAGEM CORPORAL

A ABRATECOM tem o prazer de convida-lo (a) a participar do CURSO DECODIFICANDO A LINGUAGEM CORPORAL a ser realizado em

Nogueira/ Petropolis/ Rio de Janeiro, com o PROF. ADALBERTO BARRETO. Mais informações sobre o curso no arquivo em anexo. Também anexo

a ficha de inscrição a ser preenchida e enviada para o email abratecom@abratecom.org.br





Att
Selma Hinds
Presidente da Abratecom

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Reversibilidad de valores (Ramón P. Muñoz Soler)

“Hay un movimiento de expansión de La vida, de florecimiento en la diversidad de los valores, y um movimiento de repliegue de la vida sobre si misma em busca de um valor único que la trasciende” (Ramón P. Muñoz Soler, Antropología de Síntesis, 1980, p. 215)

Esta citación, que nos remite a um tipo de escritura en que el autor y la obra se funden, tan contrariamente a lo que se acostumbra ver em aquellos escritos en que uma cosa no tiene nada que ver com la otra, tal la disociación entre lo que se escribe y lo que se es, entre el autor y su obra, me parece la mejor manera de introducir al lector, a um tipo de obra en que de a poco uno se va descubriendo parte de la misma.

En la mayor parte de los libros universitarios, dichos científicos, no te reconoces, no te ves, no estás allí. Es lo que una llamada “academia,” tiene como texto científico. No debes estar allí, o no será científico.

En los textos de Muñoz Soler, ocurre lo contrario. El autor está allí, vos también, y en ese diálogo que camina hacia una convergencia fecunda y reveladora, de pronto te vas viendo como parte de una realidad de la que siempre formaste parte, y no sabías, o mejor dicho lo habías olvidado.

Las obras de Ramón P. Muñoz Soler, desde Gérmenes de Futuro e El Hombre, hasta las más actuales, publicadas después de su muerte, tienen todas el mismo signo: son llamados a un reencuentro de la persona consigo misma, a un regreso del ser a la dimensión o dimensiones que les son propias, y es a ésto a lo que se refiere el texto del epígrafe.

Cuado fue publicado Gérmenes de futuro en el hombre, en los años 1960, la revolución estudiantil estaba en su auge. La obra de Muñoz Soler recoge ecos de las luchas sociales y de los movimientos científicos y espirituales. Su lenguaje es de síntesis, pues dice tantas cosas al mismo tiempo, que muchas veces puede parecer o de hecho ser ininteligible.

Pero el autor da las claves para su propia interpretación, en “Reversibilidad de valores”, publicado póstumamente: Puede ser leído intelectualmente, o por resonancia por similitud. Y ambas vías pueden complementarse, y de hecho, lo hacen, según la sensibilidad y puntos de vista de los lectores.

El lenguaje de síntesis de Muñoz Soler nos abre las puertas para una lectura de nosotros mismos y del mundo en que vivimos.

Ponte Fortaleza – Grenoble

José Maria Tavares de Andrade*

Este início de ano vai ficar na história das relações Norte/Sul pelo sucesso da Ponte Fortaleza – Grenoble. O avanço dos intercâmbios entre estas duas municipalidades vem espalhando a Terapia Comunitária com o fogo no monturo, não só em Grenoble e Marseille, como na Suíça e outros países da Europa e da África. Não se trata de uma ponte aérea, nem de uma linha vermelha, pois não contamos com vôos diretos nem freqüentes entre os nortistas do hemisfério Sul e os sulistas franceses.

Para chegarmos a Grenoble, cidade de 300 mil habitantes, aterrissamos no aeroporto de Lion e até encontramos nosso amigos, fizemos mais 100 km ao Sul, em 28 minutos apenas de trem, saindo da estação Lyon Part Dieu - que quer dizer a parte de Deus, ou seja, o de comer dos pobres. Em Grenoble estamos a 300 Km do Mediterrâneo, a 500 de Paris e de Strasbourg.

Nesta região de tradição religiosa e revolucionária – onde nasceu a Revolução francesa - os nativos resistiram à águia do imperialismo romano que derrubou os templos celtas dizendo-se até hoje que os gauleses analfabetos temiam que caíssem em suas cabeças pedaços de céu velho. Em Lion vemos ainda o teatro romano onde os leões trazidos de Roma comiam os perdedores vivos. Com o Cristianismo o sacrifício não é mais sangrento, e com a 'modernagem', os espetáculos de massa são menos violentos, tanto na terra de Zidane que no país de Ronaldinho, de Pelé, de velhos carnavais e novas novelas. De Lion partiram para o novo mundo missionários de muitas ordens religiosas e foi de Lion que partiu o Espiritismo de Alan Kardec para alimentar os sincretismo na religiosidade popular. O Brasil que ainda forja seus deuses e exporta suas novas religiões, além de matérias primas.

Hoje a região importa a Terapia Comunitária do Dr. Adalberto Barreto. Neste outro lado do Atlântico tivemos que rebatizar esta inovação e avanço na saúde pública, pois as duas palavras – "terapia" e "comunitária" – fazem medo aos europeus. "Terapia" é coisa só para doutor, ou seja monopólio de um saber legítimo de uma medicina que ela mesma está doente e intoxicando os pacientes que não têm mais paciência. E "comunitária" aqui evoca a doença política do "comunitarismo", ou seja de sectarismos ou mesmo de terrorismo. Estamos chamando aqui este novo saber- fazer do trabalho de grupo, centrado na pessoa, como forma de nova socialização, um santo remédio para combater o individualismo moderno de grupo de escuta, palavra e laço ("lien").

Esta ponte Fortaleza – Grenoble é uma prova que outra globalização é possível, quando experiências de solidariedade nascidas nas favelas de Fortaleza são exportadas para o primeiro mundo. Quando a Sociedade civil planetária (SOCIPLA) assume seu papel entre os dois outros atores históricos Estado e Capital a história avança. A SOCIPLA segurando com a mão esquerda o Estado e seus serviços públicos e com a mão da direita a força bruta do capital selvagem e sua responsabilidades sociais o projeto da humanidade avança.

Esta ponte Norte/Sul foi montada por Associações dos dois lados do Atlântico: O Projeto Quatro Varas de Fortaleza e a Associação dos amigos do Projeto Quatro Varas de Grenoble. A Terapia Comunitária do Prof. Adalberto Barreto chegou à França articulando os serviços públicos de saúdes com ONG. Esta ação conjunta dos serviços públicos universitários e municipais com Associações ou ONG formam o que chamamos de corpo intermediário. O que deu certo no Ceará está dando certo no velho continente.
A Prefeitura de Fortaleza, parceira do Projeto Quadro Varas, assume a nova metodologia social, nascida do trabalho de base da Extensão universitária, com a farmácia viva do Dr. Mattos, do teatro educativo e das velhas técnicas de massagens. Estas novas formas de serviços públicos – liturgias em grego – nascida no engajamento comunitário, na extensão universitária, na Educação Popular que vem rearticulando o saber fazer popular com a C&T mais moderna.

Na delegação de Fortaleza vieram líderes populares que nunca foram à Escola, como Dona Zilma, a rezadeira e Seu Zequinha do movimento de articulação cidadã, na luta pela volta do trem. Eles dois co-fundadores da terapia comunitária, faz vinte anos, deram um show em Grenoble, em seu trabalho de intercâmbio Norte / Sul, tanto em auditórios cheios como em pequenos grupos institucionais. Nesta delegação, além de Dr. Adalberto Barreto estava o próprio Secretário Municipal de Saúde, Prof. Dr. Odorico de Andrade que veio trazer a boa nova do casamento entre serviços públicos e organizações populares, entre o saber-fazer popular e a Ciência & Tecnologia. Esta utopia política que nos alimenta a esperança de menos injustiça e mais democracia nas instituições no Norte e do Sul.

Da França para Fortaleza os amigos do Projeto 4 Varas levam avanços no saber fazer da saúde pública, como as massagens para crianças e as técnicas de espetáculos educativos. Esta ponte não é de hoje ela está festejando hoje seus 15 anos e está exportando para outros países esta criatividade da Terapia comunitária, centrada na escuta das pessoas que sofrem, na democrática do uso da palavra e na criação de novas laços de solidariedade que liberta o cidadão do individualismo, moderno que está matando gente de frio neste capitalismo selvagem.

*http://ethnopharma.free.fr/brazil.htm - zeandrade@ifrance.com
http://ethnopharma.free.fr/brazil.htm - zeandrade@ifrance.com

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Terapia Comunitária no Chile


2011

FELIZ 2011!!!!

QUE ESTE NOVO ANO NOS TRAGA NOVAS RODAS E INVENÇÕES NA PARTILHA DE NOSSAS DIFICULDADES, QUE NOSSA REDE SOLIDÁRIA E AFETIVA CONTINUE GIRANDO, GIRANDO E GIRANDO SEMPRE...

GRATO PELA PRESENÇA DE TODOS...

MOVIMENTO INTEGRADO DE TERAPIA COMUNITÁRIA - MITCO
http://br.groups.yahoo.com/group/MITCO/