quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Morre 2008 para Nascer 2009

Aperte o "play".



Deixe-se embalar pela música.
Respire o ar da vida....

Acredite que você também faz parte dela.
Sinta a sua história, sendo traduzida...

Como é bonito acreditar.
Como é possível construir...

De mãos dadas, no balanço, é mais difícil de cair...
Juntos somos mais fortes. É preciso acreditar.

A apresentação do trabalho aprovado . . .

Com o apoio de familiares e amigos interessados em contribuir com a apresentação de um trabalho que fala de um movimento novo, popular, dialógico, denominado Terapia Comunitária, conseguimos a verba para ir à Florianópolis apresentar o Projeto "A PRÁTICA DA TERAPIA COMUNITÁRIA NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DE NOVA FRIBURGO", de autoria de Marcelo P. Abdala Costa e Virgínia Lopes Sampaio, aprovado no I Congresso Brasileiro de Saúde Mental, SC em Dezembro deste ano.

Ao chegar na Universidade, participamos de uma roda de Terapia Comunitária, dirigida por Doralice, do Movimento Integrado de Saúde Comuniária do Distrito Federal.

Na apresentação, em poucas palavras, falamos um pouco, entre especialistas, sobre a prática propriamente dita da Terapia Comunitária no CAPS, de como é importante ter as regras visualizadas, de como este trabalho é um trabalho "diferente" para esses participantes... e de como é necessário, manter o vínculo!
Depois disso, realizamos na prática a própria TC para mostrar como o trabalho é feito.

E assim... mais um fio foi tecido!

O FORUM DE SEGURANÇA

Os terapeutas em formação "desceram" de seu lugar de estudo, de práticas e vivências e foram todos para o Forum de Segurança realizado no Country Club de Nova Friburgo. Em média, 60 terapeutas, com a companhia de Adalberto Barreto, criador da metodologia, fizeram uma roda enorme com o grupo e com as pessoas que estavam participando do evento, contando inclusive com a promotora Simone, realizaram uma Terapia Comunitária.

Algumas fotos:

III Módulo da Formação . . .

Nosso 3º e "último" encontro contou com a "boniteza" de Miriam Barreto.



Neste final de formação, estudávamos a pedagogia de Paulo Freire. . .
e, estudando ela, estudávamos a vida . . .


Isso parecia fazer bem. Todos sorriam, falando de suas dores...


Na Terapia Comunitária, o falar tem o seu sentido. Lembramos: "Fale com a boca . . "


... água parada estraga. Produza movimento!







A teoria da comunicação

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

ENSP/FIOCRUZ E TERAPIA COMUNITÁRIA

"Terapia Comunitária integra política do Ministério da Saúde - 12/12/008

Aplicada pela ENSP, desde 2006, a grupos de agentes comunitários, mulheres e jovens de comunidades do entorno da Fiocruz, a técnica de Terapia Comunitária integra, a partir de 2008, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), do Departamento de Atenção Básica, do Ministério da Saúde. Este ano, além de oferecer as rodas de Terapia Comunitária, a equipe do Observatório de Processos Endêmicos e Redes de Cuidado à Saúde do Departamento de Endemias Samuel Pessoa (Densp/ENSP), em parceria com o Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria (CSEGSF/ENSP), está envolvida na constituição, no nível da Fiocruz, de um Pólo de Formação desta técnica de trabalho, voltado principalmente para profissionais de saúde, educação, assistentes sociais e lideranças comunitárias. No segundo semestre de 2009, a ENSP começa a oferecer a disciplina "Redes Sociais e Cuidado à Saúde” no âmbito da pós-graduação, dentro da subárea “Processo Saúde-doença, Território e Justiça! Social”. A disciplina será coordenada pela pesquisadora visitante Maria Beatriz Lisboa Guimarães e pelo professor Victor Valla (Densp/ENSP). A seguir, Maria Beatriz explica os fundamentos da técnica e sua adoção na ENSP/Fiocruz.
Informe ENSP: O que é Terapia Comunitária?
Maria Beatriz Lisboa Guimarães: A Terapia Comunitária (TC) é uma técnica de trabalho com grupos para prevenção e promoção da saúde. Foi elaborada e desenvolvida pelo psiquiatra Adalberto Barreto, da Universidade Federal do Ceará. Trata-se de uma prática de cuidado em saúde que se propõe a acolher o sofrimento dos sujeitos por meio da constituição de espaços de troca, palavra e vínculo. Nesse espaço de intervenção, o foco é o sofrimento e não a doença. Acredita-se que as soluções possam vir do coletivo, nas identificações com o outro e no respeito às diferenças. A partir do relat! o, da escuta atenta e da expressão dos conteúdos emocionais, o! s sofrim entos podem ser ressignificados. Os terapeutas comunitários atuam como mediadores, procurando estimular e favorecer a partilha de experiências de vida, no sentido de realçar e valorizar o saber produzido pela vivência de cada um. Isso possibilita a construção de redes de apoio social, na medida em que o grupo se apropria das qualidades e forças que já existem em potência nas relações sociais, o que torna os indivíduos e a comunidade mais autônomos.
Informe ENSP: Quando e por que a Terapia Comunitária passou a ser política pública?
Maria Beatriz Lisboa Guimarães: A Terapia Comunitária virou política pública de saúde, em nível federal, a partir de 2008, quando passou a integrar a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde. A rede de Terapia Comunitária no Brasil tem atuado nas áreas de saúde, educação e segurança pública. Agora, conta com 30 pólos formadores, 11.! 500 terapeutas treinados, mais de 575 mil rodas de TC e mais de 8,6 milhões de atendimentos realizados. Atualmente, o Ministério da Saúde está financiando a formação de 15 turmas, com uma média de 70 alunos cada, em diferentes estados do Brasil.
Informe ENSP: Qual é a avaliação que pode ser feita dessa técnica?
Maria Beatriz Lisboa Guimarães: A avaliação que se pode fazer da Terapia Comunitária, após 21 anos de aplicação, é que ela se constitui em um instrumento valioso de intervenção psicossocial na saúde pública, que não pretende substituir outros serviços de saúde, mas complementá-los, de modo a ampliar as ações preventivas e promocionais. O sofrimento, por sua natureza subjetiva, tende a não ter espaço de acolhimento na atenção básica dos serviços públicos de saúde. Entretanto, causa incapacidades e leva ao aumento da demanda de atenção médica. A TC funciona como uma primeira instância de atenção básica, porque acolhe, escuta e cuida dos! sujeitos e de seus sofrimentos e, desse modo, possibilita dir! ecionar melhor as demandas. Com isso, permite que só afluam para os níveis secundários de atendimento situações que, devido à sua complexidade, exigem a intervenção complementar do especialista. Isso pode ser comprovado por meio dos dados obtidos em uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Ceará (UFC), junto com a Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD) e o Movimento Integrado de Saúde Mental Comunitária do Ceará (MISMEC-CE), nos anos de 2005 e 2006, para a qual foram coletados dados relativos a 12 mil questionários que mostram que apenas 11,5% das pessoas que freqüentaram as rodas de TC necessitaram de encaminhamento para os serviços de saúde; 88,5% dos sofrimentos e dificuldades apresentados nas rodas encontraram solução na própria Terapia Comunitária.
Informe ENSP: A técnica é aplicada na ENSP desde quando?
Maria Beatriz Lisboa Guimarães: A Terapia Comunitária na Fiocruz faz parte do Observatório de Processos Endêmicos e R! edes de Cuidado à Saúde do Departamento de Endemias Samuel Pessoa, em parceria com o Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria da ENSP. Atualmente, é um dos projetos apoiados pela Coordenação de Projetos Sociais da Fiocruz. Desde meados de 2006, são oferecidas rodas de Terapia Comunitária para diversos públicos, dentre eles, agentes comunitários de saúde, mulheres, jovens - de comunidades do entorno da Fiocruz -, além de profissionais de saúde e educação de diversas instituições e localidades do Rio de Janeiro.
Informe ENSP: Quais são as perspectivas de consolidação da técnica na ENSP/Fiocruz?
Maria Beatriz Lisboa Guimarães: Este ano, além de oferecer as rodas de Terapia Comunitária, a equipe esteve envolvida em constituir, na Fiocruz, um Pólo de Formação nessa técnica de trabalho, voltado principalmente para profissionais de saúde, educação, assistentes sociais e lideranças comunitárias. A constituição de um curso de formação em Terapi! a Comunitária, ainda em implementação, tem sua relevância tant! o no sen tido de atuar no campo da promoção da saúde – acolhendo e ressignificando o sofrimento dos sujeitos e grupos sociais – quanto no seu potencial multiplicador. No âmbito da pós-graduação da ENSP, inserida na subárea “Processo Saúde-doença, Território e Justiça Social”, foi criada a disciplina “Redes Sociais e Cuidado à Saúde”, que será oferecida no segundo semestre de 2009 sob minha responsabilidade e do professor Victor Valla, em que se buscará refletir acerca do papel das redes sociais no cuidado ao sofrimento no âmbito da saúde coletiva e apresentar a Terapia Comunitária como forma de cuidado à saúde."
Fonte:

domingo, 14 de dezembro de 2008

Terapia Comunitária em Nova Friburgo




Oca de Saúde Terapêutica é inaugurada no Ceará

Mais uma OCA é inaugurada em Fortaleza numa parceria da prefeitura com o projeto Quatro Varas.

"(...) todos os caminhos, saberes e práticas possíveis que nos levem a atingir maior número de resultados com melhor qualidade são válidos. Que conhecimentos, que estratégias, que arranjos, que práticas nos facilitam nosso "ser e estar no mundo" com dignidade? Portanto, o saber, a cultura e a educação populares não podem ser desconsiderados neste contexto e em quaisquer processos de produção e humanização em saúde. Como dizemos:

"toda doença é complexa,
do nascedouro ao finzinho
porque nasce em ser complexo,
não há reta nem convexo
não despreze um só caminho."

Fonte: http://redehumanizasus.net/node/4196

Para assistir a reportagem sobre a matéria "Projeto 'Oca da Saúde' chega a mais bairros de Fortaleza" acesse http://verdesmares.globo.com/v3/canais/noticias.asp?codigo=242361&modulo=178

"Cuidar-se para poder cuidar do outro"

E . . .

Ainda sobre a formação no Ceará (posto que ainda estamos a receber fotos dos encontros) . . . eis a lua...

A bênção!



Neste cenário natural...

O cuidar-se como princípio maior, nos possibilita, em contato com a natureza, e a nossa própria,
posto que só reconheço no outro aquilo que conheço em mim, cuidar e acolher o outro . . .

agradecendo . . .


A "Rainha" Teresa

metamorfoseando-me:


A Borboleta Catarina, o símbolo da transformação.

vivenciando as minhas histórias...




celebrando . . .




trabalhando a auto-estima:




salvando a vida...


Avistamos um mico-sagüí correndo na areia da praia. Tivemos a idéia de resgatar o mico que se encontrava cheio de areia, magro, provavelmente desidratado e assustado. Embrulhado, cuidadosamente em uma blusa, trouxemos o animal para as Ocas do Índio, onde pôde receber alimento e a companhia de outros micos.

E . .

Integrando o saber popular ao saber científico...



Seu Zequinha, terapeuta do Projeto 4 varas, em Pirambú, Ceará, fala com o Marcelo sobre o Movimento de Articulação Popular (MAP), criado por ele, para debater sobre situações da comunidade.



Aqui seu Zequinha entrega ao Marcelo o documento do Movimento de Articulação Popular (MAP) e resposta de documento que enviou a presidência sobre problemas da comunidade.
Da esquerda para direita: Nancy, Bethânia, Nadima, Marcelo Abdala, Seu Zequinha e, sentada Regina Celi.



O Sol, nos abençoa a partida . . .


domingo, 30 de novembro de 2008

A formação no Ceará

"Cuidar-se para poder cuidar do outro"

De todos os lugares do Brasil, São Paulo, Paraná, Fortaleza, Rio de Janeiro, Niterói, Minas Gerais, Pernambuco, Brasília, Roraima, Rondônia e de outros países, Espanha e Dinamarca, um grupo de pessoas se reuniu para se cuidar mutuamente. O objetivo dessa formação para quem deseja ser um cuidador é: "Capacitar agentes multiplicadores para atuarem nas suas comunidades e instituições, ampliando o conhecimento de técnicas específicas na perspectiva do reforço da auto-estima, valorizando o auto-conhecimento como recurso de transformação pessocial e social. Possibilitar a ampliação do campo da intervenção terapêutica, vivenciadno técnicas e aprendendo a aplicá-las."

Do grupo de 60 terapeutas comunitários que estão se formando em Nova Friburgo - RJ, quase 20 foram para o Ceará fazer a formação nos dias 9 a 17 de Novembro de 2008



Ao chegar no Aeroporto do Ceará, já era visível, nas paredes, a criatividade desse povo e a valorização de sua arte


Chegávamos no fim de um dia para o início de um aprendizado.
O sol nos abençoou a chegada na Oca do Cuidar. . .



A Pousada onde iriamos fazer a formação era "azul" e "verde", decorada com palhas e coqueiros herdados de antepassados locais, os índios de Canindé. Eis o motivo da aranha, da rede, do homem, da cultura.




A nossa casa de cura, o SPA da pousada, despertava coisas em nós...



E cuidando de nós, começamos nosso trabalho. Todos juntos, sem suas especializações . . . apenas com suas humanidades . . .


Marcelo Abdala e Adalberto Barreto


Esqueda para direita em pé: Rosana, Luziano, Adalberto Barreto, Marcelo Abdala,
Cristina, Nancy Lino, Nadima.
Esqueda para direita, sentadas: Bethânia, Regina, (?) e Nenê.

Na quinta-feira, algumas pessoas se dirigiam à favela de Pirambu, no Ceará, a 2ª maior favela do Brasil. Lá, fora plantada a semente da Terapia Comunitária e o início de um trabalho amoroso e de valorização da vida, o PROJETO 4 VARAS.






A História:

Contou-nos Airton, apaixonadamente, que fora um padre francês chamado Henri Marie Le Boursicaud, o Padre Henrique, "da região da Bretânha no sul da França, fundou, em 1972, a comunidade de Emaús Liberté. Em 1985, visitou o Brasil e, em 1986, fundou, em São Paulo, a primeira comunidade de Emaús do Brasil, sempre questionando as instituições e dizendo que sua ligação com elas é como um fio de cabelo. É um padre operário, que, aos 75 anos, andou de Paris à Roma, à pé. Tem escrito 22 livros que falam sempre de vida. Dentro do Movimento Emaús, costuma-se dizer que Abbé Pierre é o homem da França e Henri é o homem do mundo.

"Um advogado recém-formado, chamado Airton Barreto, decidiu viver e lutar pelos direitos humanos dos moradores de uma favela chamada Pirambu, em Fortaleza. Ao chegar lá para ajudar aquela população começou a perceber que muitas das demandas não eram apenas jurídicas, mas problemas de todo tipo, relacionamentos, álcool e outros.
Esses indivíduos eram encaminhados para Adalberto Barreto, psiquiatra e irmão de Ailton, que trabalhava na Universidade Federal do Ceará. Como Adalberto não tinha condição de atender a todos, foram criados grupos, mas ao invés de levá-los a universidade, Adalberto foi lá ver de perto e estar junto da comunidade. Foi assim, há 20 anos, que surgiu a Terapia Comunitária (TC), experiência que está sendo adotada na atenção primária pelo Ministério da Saúde.
Por meio de convênio entre o Ministério da Saúde e Universidade Federal do Ceará serão capacitados 1,1 mil profissionais das Equipes Saúde da Família até março de 2009. O Projeto de Implantação da Terapia Comunitária na Rede de Assistência à Saúde do SUS pretende desenvolver, ainda em 2008, nos profissionais da área da saúde as competências necessárias para promover as redes de apoio social na Atenção Básica. A proposta prevê a preparação dos profissionais para lidar com os sofrimentos e demandas psicossociais, de forma a ampliar a resolutividade desse nível de atenção. O sofrimento pode preceder ou acompanhar uma patologia.
O curso de capacitação profissional será composto por 360 horas/aula, estão previstas 15 turmas com 70 profissionais de saúde, distribuídas nas cinco regiões brasileiras. Preferencialmente, com participação de agentes comunitários de saúde atuantes em municípios que apresentem, no mínimo, 70% de cobertura da estratégia Saúde da Família.
PELO BRASIL – Hoje em dia, a TC está presente nas 27 unidades da federação. Ao todo, são 30 pólos formadores, que já treinaram 11,5 mil terapeutas comunitários. No Pólo Quatro Varas, são atendidos, em média, três mil pacientes por mês. A terapia, conduzida por um facilitador, acontece semanalmente em encontros de duas horas. A cada reunião, um problema é eleito para ser discutido. São valorizadas as histórias de vida dos participantes, o resgate da identidade, a restauração da auto-estima e da confiança em si, a ampliação da percepção dos problemas e possibilidades de resolução.
“Procura-se promover a saúde em espaços coletivos e deixar que a patologia seja tratada individualmente pelos especialistas. A prática tem demonstrado ser um instrumento valioso de intervenção psicossocial na saúde pública; um espaço de acolhimento, de escuta, palavra e vínculo”, explica Adalberto.
Das situações-problema discutidas no pólo Quatro Varas de Fortaleza, por exemplo, 88,5% foram resolvidas nas TC e apenas 11,5% necessitou de encaminhamento para a Atenção Básica/Saúde da Família. Adalberto Barreto, criador da terapia, chama a atenção para a ampliação do vínculo de apoio social que seus participantes passaram a contar: “um terço das pessoas aumentou a sua rede de apoio para serem acompanhadas aos serviços de saúde”.
METODOLOGIA DA TERAPIA - A situação-problema é apresentada por alguém e escolhida pelo grupo. O facilitador procura estimular e favorecer a partilha de experiências possibilitando a construção de redes de apoio social. Uma pergunta desencadeia a reflexão: “Quem já viveu algo parecido e o que fez para resolver?”.
Assim, a comunidade descobre que ela tem problemas, mas também tem as soluções. E aos poucos, vai se descobrindo que a superação não é obra particular de um indivíduo ou de um terapeuta, mas é da coletividade. Durante a terapia, não se pode dar conselhos ou sermões e, se necessário, interromper a narrativa da história com músicas, anedotas ou mesmo perguntas.
Temas mais freqüentes levados para a Terapia Comunitária
-Estresse e emoções negativas 26%-Conflitos familiares 19,7%-Dependências: álcool e outras drogas 11,7%-Questões ligadas ao trabalho 9,6%-Trabalho 9,6%-Depressão 9,3%-Fraturas dos vínculos sociais (Abandono, discriminação)-Violência 6%-Conflitos 3,6%-Outros 5,3%

Fonte: Ministério da Saúde
Site do Projeto 4 varas: http://www.4varas.com.br/
As pessoas reunidas, rezavam sem dizer suas preces. Os olhares se encontravam. As pessoas dançavam suas alegrias.


Nesta ciranda de vida e de encontros, encontramos:

Irmã Marta (em pé, de branco)




Dona Zilma

A rezadeira das 4 varas





Valorizada na comunidade, Dona Zilma faz a ponte entre o saber popular e o saber científico.

Raul de Xangô






Raul de Xangô trouxe-nos outras leituras.

O Cenário interior:


sábado, 22 de novembro de 2008

Cuidando do Cuidador


Foto de Adalberto Barreto, criador da Terapia Comunitária, tirada durante a formação
em Cuindado do Cuidador, em Morro Branco - CE, nov. 08 por Nancy Lino.